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Geometria

  • Foto do escritor: Ana Helena Fragomeni
    Ana Helena Fragomeni
  • 5 de jul. de 2013
  • 1 min de leitura

Que lugar ocupará a geometria no espaço da arte?

Como poderão traços retos e calculados, racionais e matemáticos exprimir emoções, estados de espírito e coisas da alma?

É que em nossa alma está contido o universo inteiro com sua matemática escondida, subjacente e formadora.

A perfeição oculta das coisas e das situações é revelada e vem à tona, nua e estática em sua verdade mais profunda.

Geometria seria a expressão congelada, como que num instantâneo fotográfico, de um momento único estático, da existência observada entre dois movimentos de sua luta constante.

A paz é geométrica.

Seria o geométrico também um abstrato? Se a clivagem de um cristal de quartzo, uma lasca de basalto, uma fatia solta de arenito, ou um filme plano de mica são objetos reais... Se a série de Fibonacci e a proporção áurea permeiam todos os reinos da natureza...

Os próprios processos que se auto-reproduzem — ainda que para nossos sentidos simulem o aleatório — seguem regras estritamente matemáticas, acompanhando teorias da mecânica termodinâmica e a lógica deliciosa das oitavas de energia em todo espectro eletromagnético.

Se tudo isso é verdade, na metafísica sempre poderemos congelar a música, o crescer das plantas, a afetividade animal e a inteligência humana. Congelar tudo isso em equações algébricas ou, mais facilmente para todos nós, em figuras geométricas.

 
 
 

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